15 de ago. de 2015

ESPORTE E ARTE

ESCOLINHA DE FUTSAL


O esporte em Poço Branco está a pleno vapor e não para de inovar e esse avanço envolve diversas faixas etárias. A Escolinha do Caju é mais um que congrega três categorias e vem realizando amistosos na região do Mato Grande. Quarta-feira (12), a escolinha esteve em João Câmara e disputou três partidas enfrentando a Escola Vovó Mulata:

Sub-10: Escolinha do Caju 2 x 0 Vovó Mulata.
Sub-12: Escolinha do Caju 5 x 3 Vovó Mulata.
Sub-14: Escolinha do Caju 2 x 6 Vovó Mulata.

Os próximos jogos da Escolinha do Caju serão no dia 26/08, às 19h, no Ginásio Caxiadão, quando enfrentará as escolinhas do Professor Dedé de Pirrila, de Taipu.

CAMPEONATO DE MINICAMPO

Estudiantes da Pousa
O Campeonato de Minicampo Santo Expedito teve mais uma rodada realizada nesta sexta-feira (14). Pela Chave A os resultados foram os seguintes:

Estudiantes da Pousa 1 x 2 Santos do Contador
América da Acauã 1 x 1 Gama

Santos do Contador
Gama EC de Poço Branco
A competição é mais uma realização do desportista Junior Caju e conta com o apoio de Cristovam Marques.

A “BELLE ÉPOQUE” POÇO-BRANQUENSE

Tela "Estrada de Poço Branco Velho" de Robson Vicente
Poço Branco, 80 metros acima do nível do mar, 52 anos de emancipação e muito ainda para crescer e se desenvolver. Apesar de ser uma cidade planejada, com avenidas e ruas espaçosas, ainda necessita de espaços ecologicamente sustentáveis, mais investimentos em saneamento básico e um olhar mais técnico sobre um dos maiores desafios da humanidade: o que fazer com o lixo doméstico, industrial e com os resíduos tóxicos contaminantes do solo e da água.

Em franco crescimento populacional, Poço Branco não pode parar no tempo e precisa atacar esses e outros males na medida que puder, seja envolvendo ações do poder público ou mesmo da sociedade. No Brasil, essa tem sido uma tarefa amarga. Tirar as leis do papel e colocá-las em prática é um grande obstáculo, sobretudo, quando os entes federados se preocupam mais em empurrar a culpa para o outro do que agir. Sabemos dos custos com saneamento e aterros: são muito altos, desde a fase de projeto, concepção, implantação e funcionamento. Não se deve perder mais tempo, sob pena da mãe natureza começar a dar as suas respostas...

Um dia, Poço Branco foi mais bem visto pelos potiguares. Tivemos aqui o maior teatro ao ar livre da região, o Grupo de Teatro Águia, um dos mais respeitados e admirados na produção cultural, mas que caiu no esquecimento e também diante da força da TV, internet e outras formas de entretenimento. Ainda assim, Poço Branco permanece vivo artisticamente. Podemos citar as mulheres paneleiras da Pousa, as costureiras da sede do município, as doceiras do Alto Vermelho, os pensadores e poetas, dentre outras atividades artísticas que o município bravamente mantém vivas.

Poço Branco tem no seu povo uma importante marca: a hospitalidade. Sem dúvida, quem vem aqui não esquece. Basta ver quantas pessoas não-nativas vieram e ficaram até hoje. Mas há também o outro lado da moeda: os vários conterrâneos que precisaram migrar em busca de trabalho, estudo e uma melhor qualidade de vida – realidade essa que mudou com o desenvolvimento do comércio e serviços locais. Porém, ultimamente e infelizmente, nossa terra tem herdado um título doloroso: a violência, fruto de tantas coisas que nem seria possível descrever aqui.

Entre o bom e o ruim, entre o bem e o mal, Poço Branco rema “contra a maré” e sobrevive enfrentando a carga pesada da vida moderna. Contudo, não podemos esquecer suas potencialidades e elogiar aqueles que anseiam por uma imediata metamorfose neste “torrão”. A Art-Branco vem exportando nossa produção artística para outros horizontes e as recentes feirinhas de artesanato têm revelado outros talentos. Um deles é Manoel Cacheado, artista local que vem se destacando no segmento sociocultural ao apoiar atividades voltadas para a área cultural. Esses merecem nossos aplausos e reconhecimento. Quem sabe esse não seja o início da belle époque poço-branquense.

Professor José Cassimiro Felipe (texto adaptado).

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