Interditado pelo IBAMA, em dezembro de 2011, o abatedouro público de João Câmara está fechado há sete meses e tem provocado inúmeros prejuízos aos comerciantes e consumidores de carne daquela cidade e região. O abatedouro camarense passou por reforma e ampliação e, mesmo assim, foi fechado por não possuir licença ambiental e não se adequar as normas de higiene e aquisição de novos equipamentos. E a Prefeitura de João Câmara, administrada por Ariosvaldo Targino (DEM), ainda foi notificada a pagar uma multa de R$ 70 mil. Ao que parece, não adiantaria nenhuma reforma (por maior que fosse): sem a licença ambiental, que deveria existir antes da construção do prédio, a interdição continuaria.
À época, a realidade do abatedouro de João Câmara era praticamente a mesma vivida pelo de Poço Branco (foto acima), com o agravante do poço-branquense ser uma construção mais antiga, que não obedecia a projetos estruturais básicos e estava em condições gerais bem piores. Antes de ser fechado, em abril de 2011, o matadouro de Poço Branco era criticado por ser um local com falta de higiene no manuseio das carnes e também por está próximo do lixão da cidade. Estes motivos eram expostos em blogs, em programas de rádio e eram os argumentos utilizados para a interdição do matadouro de Poço Branco.
Eram críticas que, até então, não tinham qualquer preocupação com os marchantes e comerciantes de carnes, apenas com a saúde pública da população – dizia-se. Entretanto, depois que o matadouro de Poço Branco foi fechado esse discurso mudou totalmente. Agora, questiona-se o fechamento do matadouro (há pouco mais de um ano) e o porquê da demora em reabri-lo imediatamente. A preocupação de quem continua criticando passou a ser com os marchantes e comerciantes de carne, deixando a falta de higiene (agora) em segundo plano.
Como é senso comum de quem acompanhou o matadouro desde sua abertura até a interdição, o prédio jamais seguiu todas as normas exigidas em lei para sua operação. Até mesmo quando a estrutura do matadouro era recém-inaugurada, faltavam equipamentos essenciais ao trabalho de matança dos animais e o manuseio das carnes jamais seguiu normas mínimas de higiene. Uma realidade que se arrastou até o ano passado. E diz a lei vigente: não adiantará fazer reformas grandes ou pequenas sem licença ambiental, pois os órgãos responsáveis jamais permitirão a reabertura. Essa é a realidade para Poço Branco, João Câmara e todos os demais municípios que tiveram seus abatedouros fechados. É a Lei...
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